O Projeto Assistência Social Itinerante segue até o fim do mês visitando zonas rurais e distritos de Casimiro de Abreu. A primeira experiência aconteceu no Varjão e a segunda vez foi no assentamento do Visconde. De acordo com a Secretaria Municipal de Assistência Social, estão agendadas idas ao Ribeirão (dia 23), Barra de São João (dia 24) e Boa Esperança (dia 25).
Na localidade do Visconde vivem atualmente 86 famílias, todas formadas por trabalhadores rurais, donas de casas e estudantes. A maioria é carente e necessita de assistência constante. Para a dona de casa Sandra Cabral, toda ajuda é bem-vinda na região. “Meu marido trabalha na roça, mas a estiagem vem prejudicando o cultivo do aipim, e esta é nossa única fonte de renda”, conta.
A equipe formada por assistentes sociais e psicólogas cadastrou as famílias para encaminhamentos emergenciais, o projeto Bolsa Família, além de distribuir cestas básicas de alimentos, filtros de água e roupas. Para cada item, foram confeccionados 80 kits diferentes. “Estes serviços funcionam no CRAS de cada distrito, porém há muitas pessoas que encontram dificuldades em deixar os afazeres na zona rural. O projeto itinerante auxilia em alguns atendimentos. O Bolsa Família, por exemplo, só funciona na sede da Assistência Social”, comenta a secretária Rosana Lélia Machado.
O objetivo da Secretaria de Assistência Social é realizar o serviço itinerante todos os meses. A agenda de março será concluída nos próximos dias. O período de retorno do projeto aos locais visitados também será definido de acordo com as necessidades de cada lugar. “Queremos ainda formar parcerias com a Secretaria de Saúde para oferecer serviços e orientações dessa área às comunidades. Oficinas e cursos também estão previstos”, explicou Rosana.
As ações desenvolvidas pelo projeto Assistência Social Itinerante no Visconde agradaram ao público que lotou a biblioteca municipal, local escolhido para os atendimentos. Para a lavradora Maria Dalva de Oliveira, os serviços foram oportunos. “Crio um filho e dois netos que ficaram órfãos. Vivo da lavoura e as despesas não são pequenas”, diz. Para a dona de casa Maria da Penha Almeida, 65 anos, o projeto da Prefeitura de Casimiro de Abreu veio em boa hora. “Moro com meu marido e temos dificuldades de ir à cidade. Foi boa essa iniciativa”, concluiu.
...
Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário