Casimiro de Abreu sedia reunião de pré-campanha da febre aftosa

A reunião de pré-campanha da febre aftosa foi realizada pela Superintendência de Defesa Agropecuária da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa-RJ) em Casimiro de Abreu, nesta quinta-feira, 14, na sala de Cinema Humberto Mauro. O objetivo foi organizar a segunda etapa da campanha em todos os municípios da regional de Niterói.
“Essa é uma região em que costumamos ter bons resultados, mas precisamos buscar mais e por isso estamos fazendo a pré-campanha em parceria com as secretarias de Agricultura e Educação de todos os municípios do estado e os sindicatos rurais”, destacou o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique Moraes. O superintendente frisou que o estado está sem registro da doença há 13 anos e afirmou que o governo está buscando mudanças na estratégia de combate a febre aftosa.
“Se continuarmos nesse caminho, nós visamos num futuro próximo deixar de vacinar ou diminuir o número de vacinas e direcionar a verba para outras áreas”, afirmou Paulo Henrique. A coordenadora de educação sanitária, Rosa Maria Antonias, destacou que é importante que a área livre esteja acima 95% para colocar em prática a estratégia de deixar de vacinar.
Um dos palestrantes, representante do Centro Panamericano de febre aftosa, Júlio Pompei, falou sobre a importância do trabalho para a economia do estado, do país e do mundo, já que o Brasil hoje é o maior exportador mundial de carne. “É importante que o estado do Rio seja área livre da febre aftosa, pois não é possível tratar a área separadamente. A região está ligada a outros doze estados e é a que mais recebe estrangeiros no país, além de ter muitos portos, sendo assim importante a prevenção”, explicou Pompei.
O secretário municipal de Agricultura e Pesca, Ubirajara Pina, afirmou que o município foi escolhido para sediar a reunião por seguir as normas da defesa sanitária e ser parceira do departamento realizando todas as campanhas– inclusive doando vacinas a pequenos produtores–tanto de febre aftosa quanto de brucelose, raiva e ainda fazendo exames de anemia infecciosa.
Doença - Febre alta, salivação, depressão, cansaço, anorexia, queda na produção leiteria são sintomas da doença e podem ser evitados cumprindo o calendário oficial de vacinação. A segunda etapa da campanha começa em novembro.
O Ministério da Agricultura recomenda que a aquisição de animais ocorra apenas com a guia de vacinação em dia e que o transporte seja feito por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA). Os animais vindos de outras fazendas devem ser isolados, vacinados e observados por 15 dias antes de integrar o rebanho. A aftosa pode afetar os animais de casco fendido como os bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. 
Fonte: Ascom

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