O filme já foi premiado na 7ª Mostra Cinema Popular Brasileiro
O documentário "Quilombo", produzido pela Fundação Cultural Casimiro de Abreu em parceria com a UFF, foi selecionado pelo Comitê Científico do Festival Internacional de Filmes de Pesquisa Sobre Escravidão. O curta foi exibido em Paris no dia 21 de maio, no Museu do Quai Branly, na França. Além de Paris, ele será exibido em mais nove capitais do mundo, dentre elas Dakar, Havana, Toronto e Rio de Janeiro. O tema do concurso internacional este ano é “Cultura, Diáspora e Cidadania” e seleciona filmes do mundo inteiro. Participam do festival produções de pesquisa sobre a escravidão, as suas heranças e as formas de ressurgência contemporâneas.
O objetivo do filme “Quilombo” é contribuir com a difusão da história regional dentro e fora do município de Casimiro de Abreu. A equipe responsável pelas filmagens foi composta por historiadores, professores, cineastas da Universidade Federal Fluminense e profissionais da Fundação Cultural Casimiro de Abreu. A trilha sonora é de ritmos africanos.
Claudia Rejane, presidente da Fundação Cultural Casimiro de Abreu, comemora: “Ficamos contentes com a notícia. Uma das metas da Fundação é acentuar a identidade cultural do nosso município e a seleção do filme num festival internacional é, sem dúvida, um importante passo nesta direção. Vamos torcer para que Quilombo continue a firmar o nome de Casimiro de Abreu no cenário cultural.”
Lançado há cerca de um ano pela Fundação Cultural o curta tem 16 minutos e já passou por outra prova de fogo: a 7ª Mostra Cinema Popular Brasileiro, onde foi premiado com o segundo lugar.
Para participar, todos os filmes devem ser legendados, em uma das duas línguas oficiais do Festival, francês ou inglês.
Profissionais do cinema, educadores, historiadores, estudantes, órgãos culturais ou qualquer outro grupo interesado em conhecer o filme “Quilombo” devem entrar em contato com a sede da Fundação Cultural Casimiro de Abreu pelo telefone (22) 2778.1212. Professores podem agendar exibições do filme para seus alunos, fazendo contato com antecedencia.
O júri
O júri que seleciona e classifica os filmes do festival é chamado pelos próprios organizadores de “Comitê Científico”. Isto se dá pelo fato de ser composto por diversos especialistas em cinema, além de profissionais altamente gabaritados em ciências humanas. O comitê é composto por:
Jean-Paul Colleyn, antropólogo, cineasta, diretor de Estudos da EHESS eo Centro Africano de Estudos (CRF)
Issiaka Mande, historiador, professor em Paris VII, investigador no Centro Internacional de Investigação sobre Escravidão:, os atores dos sistemas e das representações (CIRESC)
Francis Mécili, cineasta.
Bernard Müller, dramaturgo antropólogo, curador, pesquisador do Instituto de Investigação Interdisciplinar sobre questões sociais, Ciências Sociais, Políticas de Saúde (IRIS)
Jean-Claude Penrad, Antropólogo, Pesquisador do Centro de Estudos Africano (CRF), professor na EHESS
Jorge P. Santiago, antropólogo, professor na Universidade de Lyon 2, Diretor do Centro de Investigação e estudos antropológicos (CREA-EA 3081)
Silvina Testa, Antropólogo, Pesquisador do Centro Internacional de Investigação sobre Escravidão: atores, sistemas e representações (CIRESC)
Laurent Védrine, jornalista e documentarista.
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Ascom Fundação Cultural
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